A Delta Engenharia tem o prazer de anunciar a conclusão de mais um projecto que reforça nosso compromisso com a segurança e a inovação em infra-estrutura: a pintura do pavimento do aeródromo de Inhaca. Este trabalho essencial traz não apenas um visual renovado, mas também melhorias significativas para as operações aéreas na região.
Neste artigo, vamos compartilhar detalhes sobre o projecto, curiosidades fascinantes sobre as marcações que tornam as pistas de pouso funcionais e seguras, e explorar algumas diferenças entre aeródromos e aeroportos, usando exemplos de Moçambique.
As condições do pavimento do aeródromo estavam comprometidas, com marcações desgastadas que dificultavam a visibilidade para pilotos e equipes de solo. Nossa equipe enfrentou o desafio de restaurar a sinalização e melhorar a funcionalidade da pista, utilizando tintas de alta qualidade e técnicas precisas para garantir um acabamento durável e seguro.
A revitalização do pavimento do aeródromo de Inhaca foi um trabalho detalhado e técnico que incluiu a reaplicação completa de marcações essenciais, como números de pista, barras de parada e linhas centrais, fundamentais para a navegação segura de aeronaves. O projeto utilizou tintas de alta resistência, desenvolvidas para suportar a exposição prolongada ao clima adverso e ao impacto do tráfego aéreo intenso. Além disso, cada etapa foi cuidadosamente executada para cumprir e superar os padrões internacionais da ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil), assegurando a precisão das marcações e a funcionalidade ideal da pista. Essa intervenção trouxe uma transformação significativa, promovendo maior segurança, eficiência operacional e durabilidade, refletindo o compromisso da Delta Engenharia com a excelência em infraestrutura aeronáutica.
Aeródromos e Aeroportos: Qual a é diferença?
Aeródromos e aeroportos desempenham funções essenciais no transporte aéreo, mas diferem significativamente em infraestrutura e finalidade:
Aeródromo: Qualquer área destinada à operação de aeronaves, seja para pouso, decolagem ou movimentação. Pode ser uma pista simples com infraestrutura limitada. Por exemplo, o Aeródromo de Inhaca em Moçambique é focado em voos regionais. Outro exemplo é o Aeródromo de Bilene, que, apesar de pequeno, suporta o turismo local com eficiência.
Aeroporto: Possui infraestrutura mais complexa, incluindo terminais de passageiros, controle de tráfego aéreo, hangares e áreas comerciais. Um exemplo é o Aeroporto Internacional de Maputo, que opera voos domésticos e internacionais com uma estrutura robusta. O Aeroporto de Nampula, embora menor, também oferece conexões regionais com infraestrutura avançada.
Essa distinção é fundamental porque as necessidades de manutenção e gestão variam conforme o tipo de instalação. A Delta Engenharia é especializada em atender projetos de diferentes portes, oferecendo soluções personalizadas para aeródromos e aeroportos em todo Moçambique.
O que significam os números na pista?
Os números nas extremidades de uma pista de pouso indicam o rumo magnético da mesma em relação à bússola, auxiliando os pilotos na orientação durante decolagens e pousos. Por exemplo, uma pista com o número 36 está alinhada a 360° (norte), enquanto o lado oposto será marcado como 18, correspondente a 180° (sul). Esses números, arredondados para os 10° mais próximos, são essenciais para garantir a precisão e a segurança das operações aéreas, especialmente em condições de visibilidade reduzida. Essa padronização facilita a comunicação e o planejamento de rotas em qualquer parte do mundo.
Para que servem as barras na entrada da pista?
As barras de limiar (Threshold Bars) são faixas brancas pintadas transversalmente na pista, indicando o ponto inicial seguro para pousos. Elas informam aos pilotos onde a pista é estruturada para suportar o impacto da aterrissagem, sendo fundamentais para evitar áreas não preparadas no início da pista. Já a zona de toque (Touchdown Zone) é marcada por pequenas barras paralelas que ajudam os pilotos a identificar o local ideal para o toque das rodas na aterrissagem, garantindo precisão e alinhamento. Essas marcações, padronizadas internacionalmente, são cruciais para operações seguras e eficientes, especialmente em pistas movimentadas ou sob condições de baixa visibilidade.